Dados das contas nacionais mostram um salto da taxa de poupança bruta de apenas 12,5% do PIB em 2019, o menor coeficiente desde o ano 2.000, para 18,2% no ano terminado no segundo trimestre de 2021. Não existem dados oficiais atualizados sobre a composição da poupança entre setor público, empresas e famílias. Utilizando algumas estimativas e indicadores gerados pelo Cemec-Fipe, o objetivo desta Nota é analisar a evolução recente da taxa de poupança, formular algumas hipóteses sobre os fatores que tem determinado esse desempenho e verificar em que medida esses resultados podem influenciar o cenário macroeconômico dos próximos trimestres.